Comitê executivo liderado pelo executivo e mentor Ronaldo Ramos, novo presidente da CCBC, deve conduzir a Câmara frente aos desafios da sustentabilidade econômica, social e ambiental
Por Estela Cangerana
Uma gestão baseada na transparência, voltada para a prestação de serviços que agreguem real valor aos associados, explorando o potencial de colaboração entre Brasil e Canadá, e atenta à agenda da responsabilidade socioambiental corporativa. Essas são algumas das diretrizes que devem marcar a estratégia de atuação da CCBC na gestão 2021-2023, sob a condução do presidente Ronaldo Ramos, com a colaboração de um comitê executivo de vice-presidentes de alto nível, formado por lideranças de cada setor.
Na prática, isso se traduz em uma administração sustentada por quatro pilares. O primeiro deles, governança e compliance, poderá ser percebido na equidade e na transparência das relações com os associados e a sociedade, na prestação de contas e no trabalho sob o conceito da responsabilidade corporativa. Isso deve impactar também na busca pela excelência operacional, fator que se relaciona diretamente com o segundo pilar estratégico da Câmara, o da sustentabilidade econômica.
“O protagonismo do associado é um ponto fundamental para nossas ações. Queremos atuar como uma plataforma alavancadora dos nossos associados, com serviços centrados no atendimento de suas necessidades, suportando o crescimento dos seus negócios. Porque essa é a essência da CCBC, nascemos justamente em função dessa demanda”, afirma Ramos.
Da mesma forma, outra função primordial da Câmara, a de ser um organismo de promoção da aproximação bilateral, direciona o terceiro pilar da nova gestão: o de alinhamento da atuação da CCBC em relação às agendas dos dois países. A proposta é representar no ambiente da instituição os interesses de Brasil e Canadá. “Entendendo o potencial de colaboração com as diplomacias de ambos, temos mais assertividade na concepção de ações em conjunto e nas independentes.”
De acordo com o novo presidente, a visão colaborativa, com busca de pontos de intersecção para possíveis complementariedades, não deve se limitar ao relacionamento com os organismos governamentais. Internamente, e nos trabalhos entre os diferentes setores que transitam na CCBC, a ideia também é de promoção da troca de experiências e ações conjuntas. Isso deve ser sentido, por exemplo, em projetos com atuações transversais entre as comissões setoriais.
Impacto social
A sustentação para todas essas linhas de trabalho terá um elemento importante no quarto pilar estratégico da Câmara: pessoas e sociedade. Ele se traduz na responsabilidade em relação ao impacto social da instituição, com base nos critérios de ESG (Environmental, Social and Corporate Governance). “A CCBC assume o seu papel na sociedade e entende a importância do posicionamento corporativo em questões como saúde pública, a promoção de relações mais justas e o cuidado com as pessoas, entre outras questões”, declara Ramos.
O desenvolvimento de talentos, a promoção do diálogo, o aprendizado colaborativo e a revisão de paradigmas à luz dos novos desafios completam essa filosofia do trabalho. Juntos, eles devem impulsionar a continuidade do crescimento de uma Câmara de Comércio que é referência em seu setor.
“Quando você observa a trajetória da CCBC, vê claramente que é uma história de sucesso. Por isso, olhando para o futuro, precisamos refletir sobre duas perguntas: que diferença podemos fazer para a Câmara e que diferença ela pode fazer na sociedade?”, questiona o novo presidente, que se prepara para ajudar a instituição a ir além, mirando os melhores modelos de negócio, mas sem esquecer dos bons exemplos internos. “O próprio modelo do CAM-CCBC é uma inspiração dentro de casa.”
Ao lado do comitê executivo, Ronaldo Ramos contará com a colaboração dos ex-presidentes da CCBC Paulo Perrotti e Esther Nunes, do ex-presidente do CAM-CCBC, Carlos Forbes, e da atual, Eleonora Coelho.