O planejamento estratégico para 2025 precisa ser mais do que uma projeção linear — ele deve ser um plano dinâmico, ajustável à rápida velocidade das transformações do mercado. Hoje, 97% dos CEOs globais estão adaptando seus modelos de negócios para enfrentar mudanças tecnológicas, climáticas e outras megatendências. Isso torna claro que a necessidade de uma estratégia flexível nunca foi tão evidente. Somente um planejamento adaptável pode garantir a sustentabilidade e o crescimento das organizações no futuro.
Não se trata apenas de projetar o crescimento, mas de estruturar uma estratégia ágil que responda às disrupções à medida que elas surgem. A questão agora é: sua empresa está preparada para liderar essas mudanças ou vai apenas reagir a elas?
A seguir, destacamos os principais pontos que devem estar no seu radar ao desenvolver o planejamento estratégico para 2025.
Flexibilidade como diferencial
O planejamento estratégico tradicional, focado na estabilidade e em metas previsíveis, já não é suficiente. Em um mercado onde a disrupção é constante e as mudanças ocorrem em ritmo acelerado, manter-se rígido em relação a projeções pode comprometer a relevância e competitividade de uma empresa.
Empresas “future-ready”, como destaca a escola de negócios global IMD no artigo “Estar preparado para o futuro não é um luxo”, equilibram desempenho sólido e transformação contínua, superando financeiramente seus concorrentes.
Dados da Accenture também comprovam que empresas com alta interoperabilidade são 13,1% mais eficientes e crescem até seis vezes mais rápido. Culturas adaptáveis, tecnologias interoperáveis e um compromisso com a transformação contínua são cruciais para enfrentar as mudanças e capturar novas oportunidades em um cenário de incerteza.
Para 2025, as empresas que adotarem essa flexibilidade estratégica estarão melhor posicionadas e mais preparadas para prosperar em um mercado onde as mudanças não param.
| Realize uma auditoria de interoperabilidade para avaliar a integração dos sistemas e identifique áreas-chave que exigem agilidade. Defina metas para garantir que sua empresa possa se adaptar rapidamente às mudanças do mercado. |
Tecnologias disruptivas
Como todo líder sabe, o planejamento de 2025 exige flexibilidade e agilidade. As empresas que investem em tecnologia de ponta hoje são as mesmas que moldarão o futuro.
É por isso que o investimento em IA, e não apenas em automação, tem crescido de forma acelerada. O objetivo é reinventar os modelos de negócio e criar novas oportunidades de receita, integrando a tecnologia à sua estratégia de maneira estruturada. A verdadeira questão aqui não é apenas se a IA vai revolucionar os negócios, mas quem estará à frente dessa revolução.
Nesse sentido, a IA, especialmente a IA generativa, apresenta um impacto econômico significativo, podendo adicionar entre US$ 2,6 trilhões a US$ 4,4 trilhões ao PIB global anualmente, de acordo com uma análise de 63 casos de uso. Esse aumento representa entre 15% e 40% do seu impacto econômico total, quase o dobro da contribuição da IA tradicional.
A questão agora não é mais “se” a IA será adotada, mas “como” ela pode ser integrada de forma estratégica e diferenciada para impulsionar o crescimento (baixe o estudo O potencial econômico da IA generativa.)
A computação quântica é outro avanço disruptivo que promete transformar setores críticos da economia. O relatório da BCG, de julho de 2024, prevê que a computação quântica poderá gerar de US$ 450 bilhões a US$ 850 bilhões em valor econômico até 2040, sustentando um mercado de US$ 90 bilhões a US$ 170 bilhões para hardware e software.
Embora os impactos imediatos sejam limitados, os avanços em investimentos e o crescente apoio governamental reforçam seu potencial a longo prazo. Ajustes de previsão indicam que algumas empresas precisarão reavaliar suas abordagens para integrar essas tecnologias emergentes e outras igualmente relevantes (leia também o artigo 5 Tecnologias Emergentes com potencial de transformação e crescimento).
Para empresas que buscam liderar em 2025, essas tecnologias disruptivas representam a oportunidade de estruturar uma estratégia flexível e pronta para liderar a transformação do mercado.
| Desenvolva um roadmap para a implementação de IA e tecnologias emergentes que impulsionem a inovação e estejam em sintonia com os objetivos estratégicos da organização, visando maximizar o retorno sobre o investimento. |
Resiliência estratégica
O relatório Building a Resilient Tomorrow, do World Economic Forum (WEF), destaca que, sem ações de resiliência, o PIB global pode sofrer uma redução de até 8% até 2030. Em contrapartida, uma abordagem estratégica e proativa pode agregar até 15% ao PIB, gerando valor tangível para as empresas e economias.
Como você pode observar, a resiliência é essencial para empresas que querem prosperar em um cenário global de constantes disrupções.
Para negócios brasileiros em fase de internacionalização, é um passo vital para enfrentar disrupções e crescer em novos mercados, como o canadense. Resiliência não é apenas defesa contra crises; é um acelerador de crescimento sustentável.
Exemplos práticos comprovam o poder da resiliência. No Sahel, região semiárida no sul do Saara, ações de gestão sustentável impactaram 3,2 milhões de pessoas, evitando $30 milhões em custos com ajuda alimentar. De maneira similar, a Genetec, associada CCBC, integra soluções tecnológicas inovadoras para monitoramento e segurança, promovendo operações seguras e ágeis em um ambiente global cada vez mais complexo e é um ótimo exemplo de adaptação tecnológica eficaz e sustentável.
Para os líderes C-Level, como você, que buscam resultados e segurança na expansão internacional, a resiliência é um motor de crescimento comprovado e uma vantagem competitiva essencial.
| Estruture uma estratégia de resiliência para internacionalização com apoio da CCBC, incluindo práticas de mitigação de riscos e avaliação de parcerias que suportem operações em mercados globais. Dê o primeiro passo: https://materiais.ccbc.org.br/seja-um-associado |
Riscos geopolíticos
Redesenhar cadeias globais para enfrentar tensões geopolíticas será um teste essencial para líderes em 2025. Com disputas como a guerra Rússia-Ucrânia e conflitos no Oriente Médio, além da rivalidade EUA-China, empresas precisam navegar, e, sobretudo, redefinir as regras do jogo.
O Banco Mundial, citado neste artigo da CNN, projeta que um cenário de taxas de juros globais estabilizadas em torno de 4% até 2025, combinadas com conflitos regionais, poderá impactar significativamente o comércio e os custos de transporte.
A Fundação Dom Cabral (FDC) reforça a importância de cadeias de suprimentos resilientes, destacando que empresas capazes de reposicionar seus fluxos globais de forma ágil poderão mitigar riscos e manter competitividade. Nesse contexto, a inovação pode ser muito estratégica — o Canadá é reconhecido mundialmente como um polo de inovação. Investe 1,9% do seu PIB em P&D representando muitas oportunidades, especialmente para PMEs brasileiras que desejam se internacionalizar, o que fortalece operações globais e facilita a adaptação a disrupções no comércio e no cenário político internacional.
Líderes empresariais não podem mais esperar que o mercado se estabilize. O momento é de agir, controlar a narrativa e preparar suas operações para disrupções inevitáveis. Reformular as cadeias de suprimento não deve ser apenas uma resposta às mudanças, mas uma estratégia proativa que antecipa mudanças e coloca sua empresa um passo à frente da concorrência.
| Monitore riscos geopolíticos e ajuste sua cadeia de suprimentos regularmente. Conte com o suporte da Inteligência de Mercado da CCBC para identificar oportunidades e fazer adaptações rápidas às novas dinâmicas globais. |
Transformando desafios em vantagem competitiva
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Embora todos esses elementos possam parecer complexos, eles podem ser integrados à sua estratégia, assim como a expansão para mercados diferenciados e inovadores, como o canadense, — uma oportunidade valiosa que merece ser considerada no seu planejamento neste novo ano.
Com o apoio da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), CEOs e líderes empresariais ganham um diferencial competitivo: desde suporte em acordos bilaterais e orientações sobre proteção de patentes até inteligência de mercado, além de eventos exclusivos e missões comerciais que aceleram a expansão internacional, enquanto minimizam riscos.
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